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Bom dia! ☕🔅

Mulheres com MBA casadas com homens ricos ganham 60% menos que seus colegas de turma 10 anos depois de formadas.

Mulheres com MBA casadas com homens pobres? Gap quase zero.

é o queee?

Claudia Goldin, Nobel de Economia 2023, descobriu que casar com homem bem-sucedido pode destruir sua carreira. Não é inveja. Não é teoria da conspiração. É matemática.

Quando você casa com alguém que ganha mais, faz "sentido econômico" você ser a flexível quando chega o primeiro filho. Três anos depois, o gap salarial está consolidado. E agora faz ainda mais sentido ele ser o provedor.

A armadilha se fecha sozinha.

Hoje vou te mostrar a equação econômica que modela isso, por que o segundo filho não importa (mas o primeiro define tudo), e como negociar divisão de tarefas vale mais que negociar salário.

Beijos,
Olivia 💛
sua economista sensata

📰 As 3 pontos que rendem bons debates

1. 💍 Cônjuge importa mais que diploma
O dado brutal: Mulheres casadas com homens de alta renda têm 2x mais chance de sair do mercado após maternidade. Enquanto isso, mães MBA casadas com homens de renda menor mantêm carreira praticamente intacta.
→ Ouça no Boletim Sensata: Como "acasalamento seletivo" explica por que equidade no trabalho depende de equidade em casa

🎧 Quer entender o impacto real?

O Boletim Sensata de hoje explica

2. 🎓 Largada igual, chegada brutal
Ano 0 (formatura): homens e mulheres ganham exatamente o mesmo.
Ano 10: mulheres ganham 60% menos — mesmas credenciais, mesmas notas.
Ano 13: a mulher mais bem paga ganha menos que a média dos homens.
O problema não está na contratação — está na retenção. O mercado premia quem pode trabalhar 70h/semana sem interrupções.
→ Entenda no Boletim: Como a hemorragia acontece entre anos 3-7 (janela da maternidade)

3. 👶 O primeiro filho muda tudo (mas só para mulheres)
Participação no mercado cai de 95% para 84% após maternidade (homens: 99%). Mulheres com filhos trabalham 24% menos horas; sem filhos, apenas 3% menos.
O paradoxo masculino: nascimento do primeiro filho aumenta rendimentos dos homens. Não é coincidência — é estrutural.
→ Ouça no Boletim: Por que o segundo filho nem aumenta tanto o gap (o estrago já foi feito)

Pronto, você está em dia.

© 2025 Olivia Carneiro | Economista (Corecon-SP: 35.442)

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